Se às vezes digo que as flores sorriem
E se eu disser que os rios cantam,
Não é porque eu julgue que há sorrisos nas flores
E cantos no correr dos rios...
É porque assim faço mais sentir aos homens falsos
A existência verdadeiramente real das flores e dos rios.
Porque escrevo para eles me lerem sacrifico-me às vezes
À sua estupidez de sentidos...
Não concordo comigo mas absolvo-me,
Porque só sou essa cousa séria, um intérprete da Natureza,
Porque há homens que não percebem a sua linguagem,
Por ela não ser linguagem nenhuma.
Alberto Caeiro in:
Guardador de rebanhos
“Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver”. (Bertolt Brecht)
10 de agosto de 2011
as papoilas
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bela foto e poema ! parabens!
ResponderEliminarUma bonita fotografia e também gostei do poema.Bjs para ti.
ResponderEliminarBELO POST
ResponderEliminarGosto da tua flor
bem como do poema de Alberto Caeiro.
Obrigada pela partilha.
Hoje convido-te a veres
o que captei ontem
assim que cheguei ao local
onde se faziam os preparativos
para a REGATA no Tejo.
Improvisei
umas palavras minhas
juntei às imagens que fiz
e...eis um novo post.
Agradeço que vejas
e, muito sinceramente
dês a tua opinião.
Beijos e abraços
Poética!
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